Baixar músicas e filmes de graça na internet é mesmo um crime? Utilizado por todo mundo que tem um computador conectado à rede, o download gratuito rola solto na web, para desespero da indústria do entretenimento, que acusa o troca-troca de arquivos de estar fazendo o setor falir. Já os usuários defendem a prática como um instrumento legítimo de difusão cultural. E você de que lado fica?
A lei brasileira é clara: baixar arquivos de graça na web é crime. O Brasil segue as normas da Convenção de Berna, da qual 164 países são signatários.
Em contra partida barrar os downloads vai contra todas as leis de bom senso no mundo hoje. Baixar arquivos é parte da cultura jovem, a qual pertenço.
O oba-oba dos downloads prejudica tanto a indústria do entretenimento quanto os trabalhadores que vivem dela. Estima-se que, nos últimos anos, a pirataria em geral causou perda de 80 mil empregos e uma queda de mais de 50% no faturamento das gravadoras, isso tudo causado pelo downloads.
Em vez de atrapalhar os downloads ajudam a expandir o mercado. É que, ao ser liberada na internet, a obra ganha enorme visibilidade, o que impulsiona a venda. Algumas bandas como Radiohead já liberou algumas de suas músicas na web e teve ótimos resultados.
Além dos custos de produção, o preço das obras inclui o valor de criação e o lucro, normal em todo negócio. A pirataria virtual não só lesa os artistas pelo trabalho já feito como pode desestimulá-los a criar novamente. O justo é que se pague pelos downloads.
A troca de arquivos não tem nada a ver com a pirataria de produtos, esta, sim, um crime. O download para consumo próprio é uma arma de difusão cultural, usada por instituições em todo o mundo. No Brasil existe o Domínio Público (www.dominiopublico.gov.br), portal do governo com milhares de obras liberadas.
Estes são alguns dos principais argumentos dos dois lados desta discussão, e você o que acha? Eu faço download de arquivos de graça na internet e acho que é crime, sim. A obra é criada por alguém que justamente deve ganhar algo em cima disso. As músicas e filmes deveriam ser comercializadas na internet, mas com um valor mais barato do que em lojas convencionais ou talvez até sem impostos.
R. Dal Ri
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